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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

8 de mai. de 2011

Telas da ilusão


Telas da Ilusão

Lá fora cinzento está o tempo
E aqui solitário eu tremo de frio,
Mas sua falta é minha maior dor.
Essa distância imensa, enorme contratempo,
Me faz imaginar a outra margem do rio
Na qual passeio ao teu lado nos verdes campos do Amor.

Projeto na superfície da lua
Teu sorriso inefável e teu mágico olhar.
Devaneio minha mão unida à tua
Numa dança sutil, flutuando no ar.

Tua voz ao telefone
Me reanima e me entristece
E me angustio nesse conflito.
E sinto da paixão grandiosa fome.
Tua ausência cada vez mais me apetece
E torna-se pranto o que seria jubiloso grito.

É eterno e tão curto o tempo,
Os segundos em que dialogamos
E tão fugaz a leitura de nossas mensagens.
Conto as horas que unidos estamos
Apesar de ser virtual esse nosso momento
Registro nossa história numa ideal pintura.

Todo esse apego me assusta,
Pois das rédeas da padronizada razão
Me faço revolto e pairo inebriado nas telas da ilusão...

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