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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

13 de mai. de 2011

Sonho de errante



Sonho de um errante

O sono quer me arrebatar
Da alma, a consciência
E assim, Morpheu me fará
Ter singelo contato por metáforas, à essência...

E sonhando posso então repousar
E brincar que, por sobre as nuvens, vôo.
E vejo mil coisas a se apresentar
E para o Imaginário, desnudo, vou.

Sonho, parente da Loucura,
Me leva agora a outros mundos,
Tornai verde a cinza desventura
Que deixa cicatrizes, me faz vil, imundo...

E evito o olhar alheio,
Me escondo, evito o passeio...
Ando nas ruas das causas desconexas.

E sofro a acidez do isolamento
E amaldiçoo meu próprio encarceramento
E componho dramas sem tramas complexas.

Me ajuda a fugir,
A escapar de mim mesmo;
Ao invés de fingir
Que não estou só, a esmo.

Em meu novo sonho sou rei
E você a senhora de tal reinado.
A ti, Musa, eu pedirei
Que me concedas em dourada bandeja
Teu nobre coração desejado.

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