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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

9 de mai. de 2011

A sós...


A sós...


Ainda hoje procuro
Desesperadamente
Do teu corpo, o calor abrasador,


O teu beijo, o teu sussurro,
Teu gemido caliente,
Ardendo num desejo enlouquecedor.


E nos dias que estou sem ti
Vivo a vagar por aí:
Por entre as nossas noites inesquecíveis,
Pelos nossos corpos em encaixes incríveis. 


Em nossa solitária dança
Com roupas e vergonhas pela chão
Com a avidez de uma criança
Não sossego, louco de excitação.


Quero te fazer viajar
Comigo  para nosso privativo lugar,
De calor e prazer, nossa tropical ilha.
Vou fazer uma enorme trilha


Por entre as tuas curvas secretas
Só tendo nossa paixão e desejo como metas.
Sob a luz tênue da Lua
Quero te ter em meus braços, nua,


E, a sós, vou lhe conceder
Mil e uma formas de prazer...

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