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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

4 de mai. de 2011

Chama Azul



Chama Azul

Quero teu sorriso!!!
Quero-o alvo
E limpo e doce e belo...
A dissolver o siso
E a rejuvenescer a alegria
Com a inefável luz que
Emana do teu riso sincero.

Tal qual estrela incandescente
Irradia teu lume sobre mim
Alimenta meus sonhos
Faz florescer mais de mil cores
Na alma, em meu singelo jardim.

Deixa-me regar o teu
Com pura alegria, ternura e admiração,
Com as águas mais sublimes
Que emanam dos devaneios meus...

Deixa-me lavar tua terra
Dos medos, tristezas e receios.
Deixa-me lavrar tua terra
Com a enxada da razão
E adubar teu solo com
O fogo da paixão.

Uma paixão de fogo azul
Que tem sua chama na medida
Que vem trazer luz e calor
E cauterizar antigas feridas.

Chama azul
Dotada de intento comedido
Fogo que pode vir a ser extinguido
Pelo extinguir do teu oposto desejo.

Que mesmo assim, ainda,
Existirá na terra dos sonhos,
Pois este é o fogo dos meus desejos.

Este aedo que ora contempla
O lume do teu singelo sorriso
O ora planta sementes do amor
Em teu casto coração,

Busca descrever em versos
Os ditosos universos
Que alucina em tua ausência,
Sob a forma de uma ínfima
e imperfeita canção.

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