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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

23 de jul. de 2011

1:45



1:45 a.m.

São 1:45hs da manhã
Tão cedo para estar acordado,
Tão tarde para quem está inebriado...

São 1:45hs da manhã
E o dia de ontem veio me cobrar pedágio
Não deixa enfim descansar...

Que metas deixei serem esquecidas?
Quantas esquinas se mostraram idênticas
E as saídas, ilusões, nada de mais...

Que lugar ao sol eu comprei
Sem nunca ter visto seu lume?
Que foi que sempre sonhei
Mas larguei pela estrada, sem guerras e impune?

Quem sabe?!
São 01:45hs
Na cinzenta madrugada
Quem sabe repousará um novo afã
No dia de hoje sendo novo amanhã?

E quem sabe
Eu possa me portar como um senhor
De novas e improfícuas ilusões...
E possa encontrar de novo
Sombras das horas,
Que em grandioso solo,
Promessas de felicidade,
Eu um dia cultivei...

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