Quem sou eu

Minha foto
Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

10 de ago. de 2011

Presente meu no niver teu!



Presente meu no niver teu

Ontem e hoje, aqui e lá...
Tempo e espaço se entrelaçam
Num ósculos de astros
Luminosos e noturnos.

E eu, antes soturno,
Filosofava banalidades
Numa superficialidade intrigante...

Me vejo agora em meu quarto
Com a pena em punho, 
Em frenética inspiração,
Tentando registrar um misto
De carinho, atenção e atração...

Como fora difícil frear
A vontade de unir meu corpo ao teu
Ao descobrir teus pontos-fracos:
Portais de obscenos desejos.

Esquentar teu corpo
Com meus mais ardentes desejos
E experimentar mil maneiras
De provar e roubar teus beijos.
  
Noite mágica
De ciclo e renascimento teu
Onde a noção de tempo e o espaço
Se encontram em surreal evanescimento.

À cada esquina, o sinal vermelho
Nunca me fora tão bem-vindo:
Para reencontrar teus lábios
Em ardentes desejos, 
Sensuais ebulições...

Manter a atenção
Era quase que tarefa impossível,
Pois os teus beijos e cafunés
Me endereçavam a outro maior
E melhor foco: você!

Nunca me fora tão penoso
Lidar com as sociais convenções.
Deixar-te em teu próprio lar,
Fora causa de torturantes frustrações.

Abandonar meu desejo à tua porta
Ao singelo e inefável nascer do sol.
Fez cair o ocaso em meu desejo

Dormi pouco esta manhã
Sem ressacas e sem lamentos.
Só a sensação de um meio contentamento:
De te-la em meus braços
E te levar ao teu alvo lar. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário