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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

17 de ago. de 2011

Olhar Soturno


Olhar Soturno

Meu olhar perdeu seu foco
E  inerte diz ao teu: Adeus!
Abandona-se à própria sorte
Flertido sobre o gigante e indefínivel
Infinito...

Ele se esvai e sólido, 
Sublinha o próprio ar
Numa sublimação desvairada,
Regrada pelas leis da Loucura.

Pra' onde se lança
Esse olhar contemplativo
E ao mesmo tempo ausente?
Onde repousa seu destino?

Não sei e talvez nunca o saberei!
Mas se o meu olhar como dizes:
"Desvaria!"...

Ele não há de badalar
Ruidoso sino presente
Em sua majestosa e solitária
Torre de marfim?!

Um comentário:

  1. Boas poesias, parabens
    quando tiver tempo visita me blog, la trato tanto de poesia quanto filosofia informacao e reflexoes

    http://brutaardencia.blogspot.com/

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