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Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

15 de jun. de 2011

Meu Sincero Intento

 
       
Meu Sincero Intento

Amor,
Que palavra enfim o define?
Qual cantor, por fim,
Com singelos e perfeitos versos, o rime?

Posso dizer que é algo entre, no mínimo, dois,
E que em o seu simbolismo se revela uma ligação,
Não tão excitante e mortal quanto a paixão,
Mas nega a seriação e diz que o "um" se faz de dois.

É se mostrar nas virtudes e nos medos,
E ter as máscaras disformes pelo tempo,
E estar desnudo mantendo velhos segredos...

Em face das imperfeições, haver contento,
Ao ter contato direto com os defeitos alheios.
È dialogar e conquistar, ao invés de por arreios.

É cantar e rir nos tempos de alegria,
Emprestar ouvidos e ombros nos de melancolia.
È falar mais que com palavras, com simples olhar...

É algo de inexplicável,
Transcendental e inefável,
Só passível de se ter ao se doar...

È dedicar todos os sonhos
E todas as virtudes ao objeto amado.
È simplesmente devanear
Variadas formas desse desejo ser concretizado.

È espelhar-se naquilo que não se tem,
É mais que adorar e mais que querer bem.
É suportar mutuamente as dores da caminhada.

É estar para sempre unido
Em uma longa, sinuosa e bela jornada.
E curar com respeito e ternura, o pé dorido
Ao pisar nas pedras escondidas da estrada.

E quando as forças, diminuírem,
Acompanhado repousar no leito
E no amado peito fazer abrigo.

E ver as tristezas e desânimos ruírem
Quando com um olhar, de novo, se encantar
E saber que amas e que ela está a te amar.

A ti, Linda, dedico este canto,
A descrição que, do amor ,eu pude fazer,
Pois o teu olhar me infligiu tal encanto
E sempre em meus braços, quero te ter.

Peço a Chronos, senhor do Tempo,
Para, os nossos momentos, multiplicar.
Para eu por em ações o meu sincero intento:
De te amar...

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