Presente meu no niver teu
Ontem e hoje, aqui e lá...
Tempo e espaço se entrelaçam
Num ósculos de astros
Luminosos e noturnos.
E eu, antes soturno,
Filosofava banalidades
Numa superficialidade intrigante...
Me vejo agora em meu quarto
Com a pena em punho,
Em frenética inspiração,
Em frenética inspiração,
Tentando registrar um misto
De carinho, atenção e atração...
Como fora difícil frear
A vontade de unir meu corpo ao teu
Ao descobrir teus pontos-fracos:
Portais de obscenos desejos.
Esquentar teu corpo
Com meus mais ardentes desejos
E experimentar mil maneiras
De provar e roubar teus beijos.
Noite mágica
De ciclo e renascimento teu
Onde a noção de tempo e o espaço
Se encontram em surreal evanescimento.
À cada esquina, o sinal vermelho
Nunca me fora tão bem-vindo:
Para reencontrar teus lábios
Em ardentes desejos,
Sensuais ebulições...
Sensuais ebulições...
Manter a atenção
Era quase que tarefa impossível,
Pois os teus beijos e cafunés
Me endereçavam a outro maior
E melhor foco: você!
Nunca me fora tão penoso
Lidar com as sociais convenções.
Deixar-te em teu próprio lar,
Fora causa de torturantes frustrações.
Abandonar meu desejo à tua portaAo singelo e inefável nascer do sol.
Fez cair o ocaso em meu desejo
Dormi pouco esta manhã
Sem ressacas e sem lamentos.
Só a sensação de um meio contentamento:
De te-la em meus braços
E te levar ao teu alvo lar.
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