Olhar Soturno
Meu olhar perdeu seu foco
E inerte diz ao teu: Adeus!
Abandona-se à própria sorte
Flertido sobre o gigante e indefínivel
Infinito...
Ele se esvai e sólido,
Sublinha o próprio ar
Sublinha o próprio ar
Numa sublimação desvairada,
Regrada pelas leis da Loucura.
Pra' onde se lança
Esse olhar contemplativo
E ao mesmo tempo ausente?
Onde repousa seu destino?
Não sei e talvez nunca o saberei!
Mas se o meu olhar como dizes:
"Desvaria!"...
Ele não há de badalar
Ruidoso sino presente
Em sua majestosa e solitária
Torre de marfim?!
Boas poesias, parabens
ResponderExcluirquando tiver tempo visita me blog, la trato tanto de poesia quanto filosofia informacao e reflexoes
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