Ressaca Visceral
Bebendo vinho sozinho
Me deparo com as mais duras
E dolosas e vaporosas
E ilusórias verdades...
Me encho de sutis alegrias
Sou palco de excentricidades
Sou estrada escura e fria
Rota marítima de extremidades.
Senhor de mim mesmo
Dono de um mundo idealizado.
Ser errante sem norte, a esmo,
Cheio de idéias mas em mim mesmo
Aprisionado.
Ressaca cruel
Que a tudo tinge de cinza.
Doce veneno, gostoso fel,
Que entorpece, desfaz a máscara,
Despedaça, sem piedade, rijo escudo.
Eleva meu ego de euforia
Sufoca-o levemente em nostalgia
A esperar uma sutil novidade.
E desidrato minh'alma dos sonhos
Ensaio socialmente rostos risonhos
Sou homem, sou fera,
Sou pura indecifrabilidade.
Me agrada muito o estilo da sua escrita.
ResponderExcluirAchei genial todo o conteúdo, mas duas frases me chamam bastante atenção: "E desidrato minh'alma dos sonhos";
"Sou pura indecifrabilidade."
Bjo!