Público Particular
A poesia é bela e frágil:
Um toque grosseiro a empedra
Um abraço sútil a sufoca
Mas um mirar sorrateiro a convoca:
A dançar sutil e docemente
Nas ondas aéreas de uma essência volátil
Que dizem ser o próprio Eter,
Elemento que dá a vida,
Pura e animada energia.
Gira encantando o tempo
E trança os tecidos da vida
Em um colorido novo
E transcendente...
Elevando seus braços
Ela cria sublimes correntes
Que libertam as almas
Das mãos cinzentas do tédio.
Ilumina e aquece
Num espetáculo público
Mas que incitam uma catarse
Mais que particular.
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