Quem sou eu

Minha foto
Este é um espaço dedicado à exposição e divulgação de singelos poemas originários de um personagem fictício francês, inebriado de sonhos e embriagado com devaneios. O sobrenome de tal personagem é um trocadilho com a palavra "fantaisie" que significa devaneio em francês. Jacques é um aedo que teima em devanear por entre os não-lugares desse mundo, por sobre os valores há muito esquecidos e os sonhos que se encontram aturdidos nas malhas sócio-históricas nas quais nos encontramos. É um poeta de um mundo moderno que persiste em sua idealização idílica e fantasiosa, ora melancólica ora radiosa, sobre as intempéries do seu alucinante coração. Sem mais, espero que gostem, comentem, reclamem, sugiram e até corrijam alguns impropérios desse jovem velho cantor. Que o ar fantasiante de Jacques Fant'Aisier se faça presente a todos e que acima de tudo reine a esperança por entre a correria e pragmatismo do nosso real mundo humano. Abraços a todos os visitantes!!!

6 de abr. de 2012

Vento...


Vento...


Leva, Vento,
Leva em boa hora
O que me causa desprazer
O que se faz desnecessariamente rijo
Em cada amanhecer.

Leva minha mágoa,
Meu ciúme, minha raiva,
Leva o veneno que corrói
Minh'alma.

Leva, Vento,
A névoa que turva
Meu mais límpido pensamento.
Afasta de mim a solidez
Que me impede de sonhar alto.

Leva em seu curso, vento,
O que me impede a liberdade.
Qualquer coisa que cerceia
A fluidez do meu movimento,
Tudo aquilo que me impede
O espiritual desenvolvimento.

Vento...
Arrasta em seu turbilhão
Toda e qualquer toxina,
Toda constante e crônica dor,
Toda e qualquer frustração...

E em suave brisa matutina,
Da mais inefável primavera,
Traga cor, vida, luz e pólen.
O verde motivador da esperança...

Nutriente primordial
Para adubar meu peito
E semear a felicidade e o amor
Em meu humano coração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário